“Deus não pode ser adorado do meu ou do teu jeito, mas do jeito que Ele
deseja ser adorado”. Pr. Assis
Então, se existe um Deus,
pressupõe-se que Ele seja soberano (acima de tudo e de todos) e,
consequentemente, criador de todos.
Se existe esse tal Deus,
soberano, Ele seria justo. Todos são abençoados a partir de Sua criação. E por
Ele ser justo, Ele seria bom! Bom, a ponto de não medir esforços para nos
ajudar, mas permitindo a nossa liberdade. Somos livres para aceitarmos Sua ajuda
ou rejeitarmos.
Se rejeitarmos, por mais que
Ele tente se achegar, Ele não irá invadir ou forçar ninguém; viveríamos sem
saber o porquê e o para que da nossa existência. Se
aceitarmos, Ele poderá nos ajudar e nos ensinar a melhor maneira de lidar com
essa vida que Ele nos deu.
Se existe um Deus, soberano,
justo e bom, Ele também seria pai. O pai, educa, cuida, aconselha, informa,
para que o filho aprenda a viver, da melhor maneira, sozinho. Nós não
estaríamos longe de errar, mas com ajuda desse Deus, acertaríamos mais. E,
provavelmente, como qualquer pai, Ele nos daria ferramentas para o nosso
sucesso.
Sendo esse Deus, soberano,
justo, bom e pai, Ele seria, também, digno. Digno de receber todo o nosso
respeito e admiração. Respeito e admiração, porque, mesmo nós sendo criaturas,
somos livres. E por mais que tenhamos errado e bagunçado nossos pensamentos com
relação a um Deus soberano, justo, bom, pai e digno, Ele sempre está pronto a
nos aceitar, nos ajudar e nos ensinar, se quisermos. E isso, é amor.
Se existe um Deus,
pressupõe-se que Ele seja soberano, justo, bom, pai, digno e amoroso.
Pressupõe-se que Ele seja mais, mas a nossa concepção humana não poderia entender,
já que Ele seria um Deus. Está além da nossa compreensão. Não conseguiríamos
mensurá-lo. E nem quero, porque se eu conseguisse, Ele não seria mais um Deus.
Se conseguíssemos representá-lo com esculturas, pinturas e imagens e afirmasse
que fosse esse Deus, então Ele não o seria mais. O máximo que nós poderíamos
fazer é ter algo que simbolizasse esse Deus. Caso contrário, seria um deus da
minha imaginação, da minha compreensão.
Deus não pode ser adorado do
meu ou do teu jeito, mas do jeito que Ele deseja ser adorado, porque Ele é
Deus. É Ele quem determina o que devemos fazer e não ao contrário. É Ele quem
dita as regras, e nós, inteligentes, obedecemos. E não ao contrário. Se for ao
contrário, aquilo que chamamos de “Deus” nada mais é que a nossa imaginação ou
manipulação.
Eu não sei você e nem posso
forçá-lo a crer, mas eu creio que exista um Deus assim: Soberano, Justo, Bom,
Pai, Digno e Amoroso. Não posso provar, nem ver e nem tocar (cientificamente
falando); mas posso ler e crer.
Não posso provar cientificamente
que o livro que trata sobre esse Deus foi, realmente, inspirado por esse Deus.
Mas tudo que está escrito ali, me leva crer nesse Deus Soberano, Justo, Bom,
Pai, Digno e Amoroso. Mesmo que algumas histórias me assustem. Mesmo que a
imagem desse Deus tenha sido manchada por causa do nosso erro em rejeitá-lo.
Afinal de contas, segundo o
livro que trata sobre Ele, “felizes são os que não viram e creram”.
Felipe Alves Davi
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